Foi Ruth Handler, esposa de Elliot Handler (fundador da empresa de brinquedos Mattel) quem teve a idéia de fabricar uma boneca adulta que até então só existia em papel. Na verdade, a boneca alemã Bild Lili, feita de celulóide, é anterior à BARBIE, e pode ter inspirado Ruth, que por achar as caras e fisionomias das bonecas da época infantis demais, desenhou uma boneca em 3 dimensões com um ar mais adulto, capaz de proporcionar as meninas todos os sonhos possíveis. O nome BARBIE era o apelido (diminutivo) de sua filha Bárbara. Encomendada ao designer Jack Ryan, em 1958, ela foi lançada oficialmente na Feira Anual de Brinquedos de Nova York, em 9 de março de 1959, e começou a ser vendida por apenas US$ 3. Atualmente, uma peça da boneca original supera os US$ 10 mil. Foi apresentada como uma adolescente vestida na última moda. Loura e trajando um maiô listrado em preto e branco, a boneca nasceu com o corpo de manequim, longas pernas e cintura fina, as medidas perfeitas para os seus 29 centímetros de altura. Ela já trazia modelos de roupas e acessórios que podiam ser trocados, ou seja, tudo o que pudesse identificar o universo jovem do final dos anos 50: vestidos rodados, calças cigarrete, luvas e até um modelo para ir ao trabalho como designer de moda.
A História da Barbie
Os produtores de brinquedos foram céticos quanto ao sucesso da boneca, porém a reação das mães das meninas foi totalmente diferente. Elas adoraram a boneca desde seu lançamento. Afinal, BARBIE era linda, esbelta, emancipada, usava maquiagem, não tinha filhos e com tempo para investir na carreira, mas não para cuidar das tarefas domésticas. Em resumo, era o oposto do estereótipo da dona de casa americana do pós-guerra. Só no primeiro ano da existência da boneca, foram vendidas 351 mil unidades. Nos anos seguintes BARBIE acompanhou as tendências da moda com suas coleções de estilos e modelos como nos anos 60 onde representava a típica garota americana, com seu twin-set de lã e faixas no cabelo (perucas que vinham em três cores: loura, castanha e ruiva). Em 1962, se vestiu de Jacqueline Kennedy, exemplo de elegância e bom gosto, com o famoso tailleur cor-de-rosa; em 1965 ganhou pernas flexíveis e, em 1968, seu rosto ganhou um aspecto ainda mais jovial, com longos cílios e olhos azuis. Fechando a década, roupas floridas, estampas psicodélicas e grandes óculos.
Os produtores de brinquedos foram céticos quanto ao sucesso da boneca, porém a reação das mães das meninas foi totalmente diferente. Elas adoraram a boneca desde seu lançamento. Afinal, BARBIE era linda, esbelta, emancipada, usava maquiagem, não tinha filhos e com tempo para investir na carreira, mas não para cuidar das tarefas domésticas. Em resumo, era o oposto do estereótipo da dona de casa americana do pós-guerra. Só no primeiro ano da existência da boneca, foram vendidas 351 mil unidades. Nos anos seguintes BARBIE acompanhou as tendências da moda com suas coleções de estilos e modelos como nos anos 60 onde representava a típica garota americana, com seu twin-set de lã e faixas no cabelo (perucas que vinham em três cores: loura, castanha e ruiva). Em 1962, se vestiu de Jacqueline Kennedy, exemplo de elegância e bom gosto, com o famoso tailleur cor-de-rosa; em 1965 ganhou pernas flexíveis e, em 1968, seu rosto ganhou um aspecto ainda mais jovial, com longos cílios e olhos azuis. Fechando a década, roupas floridas, estampas psicodélicas e grandes óculos.
Durante os anos 70, assim como a juventude da época, vestiu mini-saias, os cabelos cresceram, o visual se tornou hippie e em 1972 ganhou um trailer, passaporte para uma vida mais próxima à natureza com suas saias de retalhos e vestidos românticos estilo Laura Ashley. Os anos 80 foram marcados pelo glamour e mistura de proporções das roupas. BARBIE apareceu em uma versão “seriado Dallas”, com cabelo estilo Farrah Fawcet, e lábios vermelhos. Em 1980, foi lançada a coleção étnica, com modelos de BARBIE vestidas de roupas típicas de vários países como México, Chile, Jamaica, Brasil, Inglaterra, Holanda, França, Itália, Japão e Nigéria. Em 1982, a maquiagem virou item obrigatório e já fazia parte dos acessórios da boneca. Foi nesse período que se iniciou a produção de bonecas para colecionadores e a fabricante de brinquedos começou a importar a boneca para o Brasil. Nos anos 1990, com suas primeiras fãs atingindo a idade balzaquiana, tornou-se brincadeira de gente grande, passando a ser objeto de colecionadores. Estilistas de renome como Dolce&Gabbana, Christian Dior e Bob Mackie vestiram a menina de plástico com suas criações. Abriu a década dirigindo uma Ferrari, se divertindo, cantando e dançando. Seus cabelos estavam mais compridos que nunca e suas roupas cada vez mais sofisticadas. Em 1992, a série da boneca de maior sucesso, Tottaly Hair Barbie, foi lançada, vendendo mais de 10 milhões de unidades, gerando quase US$ 100 milhões em vendas no mundo todo.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
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